segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Alergia Alimentar


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Causará provavelmente surpresa saber que as verdadeiras alergias alimentares são responsáveis por menos de 50% dos casos de urticária, asma, diarreia e outros sintomas que habitualmente lhes são atribuídos. isto deve-se ao fato de mais de metade destes sintomas serem realmente causados por intolerância alimentar

A alergia alimentar e a intolerância alimentar são muitas vezes confundidas porque produzem frequentemente o mesmo tipo de sintomas. Biologicamente, contudo, o modo como produzem estes sintomas é, na verdade, muito diferente.

As alergias alimentares são designadas por reações de hipersensibilidade",

Nas verdadeiras alergias alimentares, o sistema imune do organismo reage a determinados alimentos como se fossem potencialmente perigosos. Para se defenderem destes invasores, as células do sistema imune produzem moléculas chamadas "anticorpos". Infelizmente, esta reação incita outras células especializadas, os mastócitos, a libertar uma substância chamada "histamina". É a histamina que provoca os sintomas alérgicos.

A circunstância de uma pessoa desenvolver ou não uma alergia alimentar depende de diversos factores, por exemplo, uma herança genética, a idade, os hábitos alimentares e, por vezes, as consequências de doenças infecciosas.

INTOLERÂNCIA ALIMENTAR

A intolerância alimentar depende de mecanismos que não envolvem anticorpos:

• Num caso, determinados componentes ou aditivos dos alimentos actuam diretamente sobre os mastócitos, levando‑os a libertar histamina.

• Noutro caso, determinadas substâncias causadoras de sintomas, chamadas "mediadores" (tiramina, serotonina, dopamina, etc.), existem já nos alimentos quando estes são ingeridos.

Sintomas

Os sintomas de alergia alimentar e de intolerância alimentar são, muitas vezes, idênticos e, por isso, frequentemente confundidos.

Clinicamente, os mais importantes sintomas comuns a ambas as situações envolvem a pele, o trato gastrintestinal (sistema digestivo) e o trato respiratório. Adicionalmente, a intolerância alimentar causa, muitas vezes, cefaleias, dores nas articulações, fadiga e mal‑estar geral.

Tratamento

O meio mais eficaz de tratar uma alergia ou uma intolerância alimentares consiste em eliminar da dieta a substância responsável. Porém, isto é mais fácil de dizer do que de fazer.

Primeiro, é necessário identificar a substância. Muito do que hoje em dia comemos é de fabrico industrial; alguns alimentos são complexos e podem conter diversas substâncias causadoras de sintomas.

Em segundo lugar, é necessário excluir essas substâncias da dieta. No entanto, como são tão utilizadas nos alimentos de fabrico industrial modernos, o processo pode revelar‑se muito difícil sem o recurso a um especialista... e a força de vontade para seguir o seu conselho durante anos ou, talvez, a vida inteira.

Se novos hábitos alimentares se demonstram, só por si, insuficientes, a terapêutica farmacológica (medicamentos) pode ser a resposta. Esta terapêutica deve visar:

• Bloquear o efeito prejudicial da histamina;

• ou impedir os mastócitos de libertarem histamina e outros mediadores.

A terapêutica farmacológica ideal deverá atingir estes dois objetivos.

Muitos alimentos vulgares são responsáveis por uma verdadeira reação alérgica ou por uma reação de intolerância alimentar. Alguns alimentos podem, na verdade, provocar reacções alérgicas e reações de intolerância alimentar ao mesmo tempo.

ALIMENTOS QUE PROVOCAM REAÇÕES ALÉRGICAS

os alimentos alergénicos mais comuns são: maças, nozes, tomates, leite, ovos, espinafres, uvas, bananas, amendoins, cacau, mariscos, moluscos, soja, peixe e galinha.

ALIMENTOS QUE PROVOCAM REAÇÕES DE INTOLERÂNCIA

• Os alimentos que atuam diretamente nos mastócitos e provocam libertação de histamina são: chocolate, tomates, espinafres, morangos, ovos, peixe, mariscos, ananás e especiarias (canela).

• Os alimentos que contêm histamina e outros mediadores causadores de sintomas são: chocolate, tomates, espinafres, morangos, mariscos, ruibarbo, queijo, arenque, bananas, cavala, bacalhau, pimenta, nozes, vinho, couve fermentada e atum.

Além disso, muitos alimentos contêm corantes, aromatizantes, conservantes, etc., que podem também causar sintomas de intolerância alimentar. Os corantes são: E 102, E 107, E 110, E 122, E 123, E 124, E 128 e E 15 1. Os aromatizantes são: cinamato (canela), anetol (alcaçuz), baunilha, eugenol (cravinho) e mentol. Os conservantes são: E 2 10, E 219, E 200, E 203. Os antioxidantes são: E 311, E 3 20 e E 32 1. Os aromatizantes são: E 620, E 624, E 626, E 629, E 630 e E633.

www.imunoalergologia.com

Clique em Alergias - artigo publicado em Portugal

Produtos de Higiene e Beleza: lista de ingredientes que contém trigo ou glúten

( para pessoas que apresentam reação alérgica na pele ao trigo e glúten)

Clique Aqui

Alergia Alimentar e Intolerância Alimentar.
Qual é a Diferença?

Muitas pessoas confundem alergia alimentar com intolerância alimentar. Se você não sabe o que as diferenciam, leia o texto a seguir e descubra o que acontece em cada uma delas.

A Alergia Alimentar ocorre quando o sistema de defesa do organismo (sistema imune) acredita que uma substância alimentar inofensiva para o organismo é perigosa. Assim, no instante em que o indivíduo ingere o alimento, o sistema de defesa começa a "bombardear" o corpo com substâncias químicas que causam vários sintomas de alergia (dor abdominal, vômito, diarréia, urticária, asma, tosse) e que podem afetar o sistema respiratório e digestivo, a pele ou o sistema cardiovascular.

Foi observado que o maior número de casos está presente na lactância seguida pelainfância e pelos adultos.

Os alimentos freqüentemente envolvidos na alergia alimentar são os que possuem alto teor de proteína, principalmente os de origem vegetal e marinha. Entre os alimentos que apresentaram reações alergênicas encontram-se o milho, arroz, centeio, nozes, camarão, mariscos, peru, carne de porco e bovina, banana, abóbora e batata.

Os principais fatores relacionados à alergia alimentar são: hereditariedade, exposição ao alimento, permeabilidade gastrointestinal e fatores ambientaisque podem acentuar os sintomas da alergia.

Na Intolerância Alimentar ocorre reações adversas que são ocasionadas pelos alimentos, mas que não envolve o sistema de defesa (sistema imune). Aintolerância mais comum é a do leite que é provocada pela falta da enzimalactase responsável pela digestão do açúcar presente no leite (lactose). Apesar de apresentarem causas distintas, os sintomas presentes na intolerância alimentar são os semelhantes ao da alergia alimentar.

Entre as substâncias que foram relacionadas com intolerância estão osconservantes, intensificadores de sabor, corantes, antioxidantes, ausência de enzimas.

Para o diagnóstico de alergia ou intolerância alimentar deve ser feito o levantamento do histórico familiar, descrição dos sintomas e o tempo decorrido a partir da ingestão do alimento, lista dos alimentos suspeitos e a quantificação do alimento para o aparecimento dos sintomas; exame físico; diário alimentar e de sintomas; testes bioquímicos e imunológicos, eliminação e de desafio alimentar.

O tratamento da alergia e da maioria das intolerâncias alimentares é com aexclusão dos alimentos causadores ou redução da sua quantidade na dieta. É necessário ler os rótulos dos alimentos com o objetivo de identificar as substâncias alergênicas. Se o alimento for retirado deve-se procurar substituí-lo por outro fornecedor do mesmo nutriente.

http://www1.uol.com.br/cybercook/colunas/cl_ss_alergia.htm

As alergias e intolerâncias alimentares

As alergias e intolerâncias alimentares produzem sintomas semelhantes, mas envolvem mecanismos diferentes. As alergias alimentares são causadas pelo sistema imune, que reage de maneira anormal ao alimento. A maioria dos alimentos pode desencadear uma resposta alérgica, mas a preparação, o cozimento e a ação do ácido digestivo e das enzimas destroem este potencial.

Alergênicos comuns
Moluscos e morangos são dois dos alimentos mais comuns responsáveis por alergias alimentares verdadeiras, que envolvem o sistema imune.

Quando o sistema de defesa do seu corpo encontra uma substância potencialmente danosa, ele responde com uma reação imunológica. Esta libera histamina e outras substâncias na sua circulação, causando coceira na pele e alterações dos vasos sangüíneos. Em casos sérios, essa reação pode levar a uma queda rápida da pressão arterial e a uma reação dramática, potencialmente fatal, conhecida como choque anafilático, que pode interferir na capacidade da pessoa respirar. Estas substâncias também causam constrição dos brônquios pulmonares.

As intolerâncias alimentares não envolvem uma reação imunológica. Alguns dos mecanismos envolvidos não são completamente compreendidos. Reações de intolerância alimentar incluem:

  • Liberação não-alérgica de histamina. Os mariscos e os morangos causam esta reação em alguns indivíduos, que geralmente desenvolvem a erupção cutânea.
  • Defeitos nas enzimas. Indivíduos com uma deficiência de lactase, por exemplo, não podem digerir o açúcar do leite, lactose. O tratamento consiste de uma dieta com pouco leite e laticínios.
  • Reações farmacológicas. Estas ocorrem em resposta a componentes alimentares, como as aminas. As aminas são encontradas em alimentos que contêm nitrogênio (por exemplo, aminoácidos em alimentos como chá, café, bebidas de cola e chocolate). Os efeitos podem ser desencadeados por pequenas quantidades do alimento e incluem enxaqueca, tremores, sudorese e palpitações, que podem ser alarmantes.
  • Efeitos irritantes. Alimentos como o curry podem irritar o intestino. O glutamato monossódico pode causar uma doença conhecida como a síndrome do restaurante chinês, que resulta em dor no peito, palpitações e fraqueza.

Tratamento dietético

Qualquer indivíduo com suspeita de ter uma alergia alimentar deve ser diagnosticado e tratado por um médico e um nutricionista. O diagnóstico geralmente se baseia na eliminação de possíveis alérgenos, substâncias que causam uma reação alérgica, da dieta. A dieta de eliminação é, algumas vezes, baseada nos poucos alimentos que não têm chance de causar uma reação alérgica. Esta dieta limitada é muito rigorosa e difícil de ser seguida.

À medida que cada alimento é gradualmente reintroduzido na dieta, um nutricionista avalia qual deles é responsável por cada sintoma. Este processo exige uma monitoração cuidadosa. Não é seguro tentar excluir alimentos suspeitos da sua dieta por conta própria. Se for necessário usar uma dieta muito restritiva, há risco de deficiências nutricionais aparecerem, a menos que seja cuidadosamente controlada. Isto é especialmente importante para crianças, que precisam de um suprimento adequado dos nutrientes certos para crescer normalmente e manter uma boa saúde. O perigo da anafilaxia, ou outras reações graves, associadas ao diagnóstico de alergias alimentares, significa que o nutricionista deve trabalhar de maneira integrada com os colegas médicos.

Prevenindo as alergias alimentares

Algumas alergias alimentares são herdadas ou podem estar relacionadas com a sensitização ocorrida no útero ou nos primeiros meses depois do nascimento.

Eczema atópico

O eczema atópico afeta crianças com uma história de alergias, incluindo a febre do feno e a asma, e foi relacionada com alergias alimentares. Algumas pessoas sugeriram que mulheres grávidas ou em amamentação devem mudar suas dietas para reduzir ou prevenir o risco de que seus filhos desenvolvam alergias alimentares. Mães de crianças com risco de desenvolverem eczema atópico (o tipo que é hereditário e que freqüentemente aparece junto com a asma) deveriam tentar evitar alimentos altamente alergênicos, como o leite e os produtos derivados, nozes, ovos e sementes de soja. Pode também valer a pena atrasar a introdução de cada um destes alimentos para as crianças até que estejam com oito meses de idade. O leite materno parece dar alguma proteção, mas ninguém sabe ao certo se o leite de vaca tem algum papel desencadeador de alergias.

Intolerância à lactose
Indivíduos com deficiência de lactose devem evitar os produtos listados abaixo. Vários produtos e leites com lactose reduzida estão disponíveis comercialmente.
  • Leite de vaca, cabra e carneiro.
  • Derivados de leite, como queijos e leite desnatado.
  • Derivativos do leite freqüentemente usados na produção de alimentos, como a caseína e o soro de leite hidrolisado.
  • Alimentos como cubinhos de caldo (de carne, por exemplo) e torradas, que freqüentemente contêm soro de leite.
  • Medicações que usam derivados de leite para preenchimento.

Alergia a nozes

Os amendoins são a causa mais comum das reações alérgicas graves (algumas vezes fatais), conhecidas como anafilase. Geralmente necessita-se de cuidados médicos imediatos, embora algumas pessoas que conhecem a sua alergia levem consigo comprimidos que neutralizam a resposta do organismo. Nem todos os que têm alergia a amendoins apresentam uma reação alérgica tão dramática e rápida.

Alergia ao amendoim
Os amendoins podem causar uma alergia grave e potencialmente fatal em alguns indivíduos.

Estudos recentes demonstraram que a alergia ao amendoim é mais comum do que anteriormente imaginado e parece estar aumentando. Isto pode estar relacionado ao fato de que mulheres freqüentemente comem quantidades maiores de amendoins e de produtos que contêm óleo de amendoim quando estão grávidas ou amamentando. Alergias a amendoim e outras nozes podem ser herdadas, por isso todas as mulheres com uma história familiar deste tipo de alergia devem evitar estes alimentos durante a gravidez e amamentação.

Hiperatividade

O elo entre crianças hiperativas e aditivos nos alimentos foi sugerido pela primeira vez na década de 70 e, desde então, recebeu apoio popular. Alguns cientistas descobriram que o comportamento destas crianças melhora quando alguns alimentos são retirados da dieta. Estes incluem o leite, os ovos, o trigo, as nozes, os corantes e os conservantes como tartrazina e ácido benzóico. Existe uma relação entre alimentação e hiperatividade em uma minoria das crianças, principalmente naquelas com condições alérgicas como asma e eczema. Contudo, não há evidências definitivas de que algum alimento seja responsável por desencadear o comportamento da maioria das crianças hiperativas.

História de Caso: Doença celíaca

Margaret estava apresentando fraqueza, perda de peso, dor abdominal e diarréia, com fezes volumosas de cheiro mim, que não iam embora com a descarga. Os exames de sangue revelaram que ela estava anêmica, com deficiências de ferro e folato. Uma amostra de tecido do seu jejuno (intestino pequeno) indicou que a parede intestinal era reta, com poucas das protusões características chamadas vilos.

Reação ao glúten
Os sintomas de Margaret incluíam cansaço extremo e dor abdominal. As amostras de tecido mostraram que o seu intestino estava reagindo adversamente ao glúten.

Margaret tinha uma doença chamada doença celíaca. A parede do seu intestino estava reagindo ao glúten, um constituinte do trigo, como se fosse tóxico. O glúten faz com que produtos com trigo como bolos e pão cresçam. O achatamento dos vilos indicava que Margaret não podia absorver os nutrientes adequadamente, resultando em perda de peso e deficiências, causando anemia e diarréia. As fezes volumosas e repugnantes eram causadas por uma impossibilidade de absorver a gordura adequadamente. Elas não iam embora com a descarga por terem muita gordura.

O médico de Margaret prescreveu ferro e suplementos de folato para curar a anemia e a encaminhou para um nutricionista especializado em problemas gastrointestinais. Ela iniciou uma dieta sem glúten, evitando todos os alimentos que contêm trigo, centeio ou cevada. O nutricionista disse a Margaret que nem todos concordam com a necessidade de se evitar a aveia, mas sugeriu que ela fizesse isso em princípio. Mais tarde ela reincluiu a aveia no menu para ver se os sintomas reapareciam. Uma dieta sem glúten não é fácil de ser seguida porque produtos como farinha são incluídos em muitos produtos alimentares como um agente engrossante. Mesmo pequenas quantidades de glúten podem causar problemas para os pacientes celíacos. Margaret descobriu que era essencial ler os rótulos dos alimentos e obter listas de alimentos sem glúten. O seu clínico-geral pode prescrever produtos sem glúten. Os sintomas de Margaret levaram vários meses para melhorar. Ela deve permanecer em dieta pelo resto da vida para atingir um alívio permanente dos seus sintomas.

História de Caso: Intolerância à lactose

Intolerância à lactose
Uma mudança na dieta de Ken revelou uma intolerância ao açucar do leite, lactose, anteriormente não identificada.

Ken foi admitido em uma unidade especializada em nutrição, porque estava gravemente obeso. Ele foi avaliado para um tratamento controverso que envolvia amarrar a mandíbula com arame para que sua boca só pudesse abrir um pouco. Ken nunca tinha gostado muito de leite, mas estava resignado ao fato de que, se ele tivesse suas mandíbulas amarradas, o leite se torraria um componente importante da sua dieta. Decidiu-se prosseguir com o tratamento. Sob supervisão médica, Ken iniciou uma dieta baseada em leite integral. Logo depois, ele apresentou náusea, distensão do abdômen, dor abdominal e diarréia. Descobriu-se que Ken tinha intolerância ao açúcar do leite, a lactose. O nutricionista planejou uma outra dieta para Ken, baseada em produtos fermentados do leite , como o iogurte.

Pontos centrais

  • As alergias aos alimentos envolvem reações imunológicas; as intolerâncias aos alimentos envolvem vários mecanismos não-imunológicos diferentes, alguns dos quais não são completamente compreendidos.
  • Nunca coloque seu filho numa dieta restritiva antes de obter orientação especializada mesmo que você suspeite de uma alergia, não importa quão leves os sintomas.

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Alergias e Doenças de Hipersensibilidade



1 - Definição

Alergia é uma reação imunologicamente mediada pela IgE contra um antígeno estranho ( alérgeno), manifestada por inflamação tissular ou disfunção de um órgão. Hipersensibilidade alérgica por ser tanto local quanto sistêmica. Devido ao alérgeno ser ambiental ( estranho ao corpo), a pele e o trato respiratório são os órgãos mais frequentemente afetados. Reações alérgicas podem também afetar a vasculatura, trato gastrointestinal e outros órgãos viscerais. Anafilaxia é a forma mais extrema de alergia sistêmica.

CLASSIFICAÇÃO DOS DISTÚRBIOS DE HIPERSENSIBILIDADE ( Gell e Coombs):

Tipo I - Hipersensibilidade imunologicamente mediada pela IgE ( imediata)

Anticorpos IgE ocupam receptores em mastócitos. Dentro de poucos minutos de exposição ao alérgeno, um antígeno multivalente se junta ( se liga) à IgE, ativando e degranulando os mastócitos. Mediadores preformados ou formados na hora são liberados, e causam vasodilatação, contração do músculo liso visceral, estimulação da secreção de muco pelas glândulas do corpo, aumento da permeabilidade vascular, levando à inflamação tissular. Metabólitos do ác. aracdônico, citocinas e outros mediadores induzem a fase tardia da resposta inflamatória que ocorre algumas horas depois. Existem 2 subgrupos de alergia IgE-mediada:

a. AtopiaÉ o grupo de doenças ( rinite alérgica, asma, dermatite, gastroênteropatia alérgica) que ocorre em certas pessoas com uma tendência hereditária a desenvolver anticorpos IgE contra múltiplos órgãos envolvidos com antígenos "ambientais".
b.AnafilaxiaCertos alégenos ( especialmente drogas, picada de insetos, látex e alimentos) podem induzir à resposta mediada pela IgE, causando uma generalizada liberação de mediadores pelos mastócitos e resultando em anafilaxia sistêmca. Esta é caracterizada por hipotensão ou choque pela vasodilatação total, broncoespasmo, contração uterina e gastrointestinal, urticária ou angioedema. É uma condição potencialmente fatal. e pode afetar pessoas com atopia ou não. Urticária e angioedema são formas cutâneas da anafilaxia muito comuns, e tem o melhor prognóstico.

Tipo II - Hipersensibilidade mediada por anticorpo ( citotóxica)

A reação citotóxica envolve uma reação entre IgG ou IgM contra antígeno aderido à célula (do órgão afetado). Isso tipicamente resulta em ativação da cascata do completemento e destruição da célula, a qual o antígeno está aderido. Um exemplo disto é a anemia hemolítica ou doença hemolítica ( sist. Rh) do recém nascido.

Tipo III - Hipersensibilidade mediada por imunocomplexo

Anticorpos IgG ou IgM podem formar complexos com o alérgeno, e ser depositado em tecidos, podendo ativar o complemento. Com concentração similar de anticorpo e alérgeno, a reação de Arths, uma resposta inflamatória cutânia e subcutânica (localizada), ocorrem da mesma forma que doença do soro ( uma doença sistêmica caracterizada por febre, artralgias e dermatites.

Tipo IV - Hipersensibilidade mediada por células ( linf. T) ou retardada ( tardia)

A manifestação mais comum deste tipo é a dermatite de contato, no qual o antígeno causa inflamação na derme por contato direto com a pele. A reação ocorre depois de um período latente de 1-2 dias. A pneumonite hipersensível ou alveolite alérgica é uma doença pulmonar mediada por células T. Informações detalhadas você vai encontrar aqui..


2 - Rinite Alérgica

Sintomas e sinais

  • Prurido nasal( coceira), congestão nasal , rinorréia( nariz escorrendo), espirros frequentes, sintomas do trato resp. inferior : tosse crônica, chiado, dispnéia
  • Olhos irritados e prurido, dermatite eczematosa.
  • Exposição à agentes ambientais
  • Confirmada pela exposição à anticorpos IgE específicos em testes.
  • Sinais no exame físico: mucosa nasal edematosa ou inflamada, podendo estar pálida ou azulada pela congestão venosa e engorjamento vascular.

Achados laboratoriais:

Teste específico para IgE - Exames para alergia revelam uma resposta imune a um alérgeno particular. Um exame positivo deve ser correlacionado com uma história ( de exposição a este alérgeno).

Teste específico para IgE

Exames para alergia revelam uma resposta imune a um alérgeno particular. Um exame positivo deve ser correlacionado com uma história ( de exposição a este alérgeno).

Teste cutâneo
Teste in vitro

Teste cutâneo produz uma ferida pruriginosa ( enduração) e quente, sendo máxima em 15-20 minutos. É usada mais frequentemente para diagnosticar doenças alérgicas do aparelho respiratório ( rinite e asma), mas pode ser também usada para casos suspeitos de alergia alimentar ou à drogas, e hipersensibilidade à picada de insetos. Os alérgeno usados no teste são extraídos de pólens, pós minúsculos, animais, fungos selecionados de acordo com a área geográfica do paciente.

Nenhuma droga anti-alérgica pode ser usada antes do teste, pode atrapalhar a realização.

Este teste é preferido sobre o in vitro, porque demonstra a presença de IgE nos tecidos e sua atividade biológica.

É muito importante ( e muito usado) quando se quer saber se a pessoa está ou não alérgica à peni-cilina. Casa seja positivo, é altamente preditiva de anafilaxia à penicilina.

Anticorpos IgE podem ser detectados no soro por radioalergoabsorvente (RAST) ou pelo ELISA.

É menos sensitiva para fins diagnóticos. Não é afetado por anti-histamínicos. É um teste mais caro que o cutâneo, e o resultado é mais demorado. São métodos particularmente usados para detectar IgE's contra toxinas alérgenas específicas.

Tratamento

Os 3 princípios básicos do tratamento da alergia são:

  • Terapia de fuga ou revogação
  • Drogas sintomáticas
  • Imunoterapia ( trata a atopia - cura a alergia)
Terapia de fuga ou revogação

Esta é a terapia mais importante das 3, a mais efetiva. Terapia de fuga significa ficar longe de substâncias que tem potencial alérgeno, é um controle ambiental, principalmente no lar da pessoa. Estas substâncias são:

  • Pólens ( seu nível no ar depende da temperatura e da velocidade do vento. A liberação de pólens no ar ocorre mais pela manhã. É bom ter as janelas fechadas na manhã mais cedo, e deixar o ar condicionado ligado para diminuir a exposição aos pólens.
  • Animais - Se sua alergia é leve, apenas não deixe o animal ( cão ou gato) ficar em sua cama ou sofá. Se sua alergia é mais forte, você deve retirar o animal de casa ( se livre dele). Obs:. Lavar o animal não está provado que diminui a alergia.
  • Poeira de casa - cochão e travesseiro devem ser encapados com um material à prova de ácaros, específico anti-alérgico. O lar não pode conter carpetes, e as cortinas deve ser lavadas constantemente ( melhor não ter, compre cortinas de metal)
  • Tomar banho frio todos os dias. O banho morno ou quente faz vasodilatação, e mobiliza linfócitos, o que pode aumentar a alergia..
Drogas sintomáticas

1 .Anti-histamínicos: - De todas as substânicas mediadoras da alergia liberada pelos mastócitos ligados à IgE que pode ser bloqueada por medicamentos é a histamina.Os efeitos vasculares, brônquicos e outros da hipersensibilidade da histamina são devidos a receptores H1 nas células. Essas drogas anti-histamínicas vão inibir estes receptores.

Exemplo de drogas anti-histamínias:

Difenidramina
25-50mg 6/6 hrs
Tripelenamina
25-50 mg 12/12 hrs
Bromfeniramina
4 mg 6/6 hrs
Prometazina
25 mg na hora de dormir
Loratadina ( Claritin)
10 mg /dia
Cetirizina ( Zyrtec)
10mg /dia

Anti-histamínicos são muito úteis na rinite alérgica e urticária, mas ajuda pouco na asma alérgica.

2. Drogas simpatomiméticas - São agonistas adrenérgicos, tanto alfa quanto beta. Podem ser usados por via oral ou por via nasal ( descongestionante) ou ainda por via conjuntival. Vão promover a vasoconstricção , diminuindo a congestão e o edema da mucosa. Exemplos: fenilpropanolamina ( V.O), fenilefrina ( nasal), etc.

3 - Glicocorticóides. tem um papel importante em todos os tipos de alergia, pois é uma droga anti-inflamatória potente. No caso de rinite alérgica SEVERA, pode se administrar por via sistêmica à curto prazo, via oral ( prednisona....). Na rinite leve a moderada, usa se spray nasal. É muito eficaz e seguro a longo prazo. Complicações de seu uso são perfuração do septo nasal e epistaxe. Exemplo: beclometazona, flunizolide, triancinolona...

Imunoterapia

É o tratamento da atopia ( todas aquelas formas de alergia). É recomendado a pacientes que respondem pouco às drogas citadas acima e para aqueles cujos agentes alérgenos não podem ser evitados.

A terapia é feita através da injeção a longo prazo constante ( 1 ou 2 vezes por semana) e repetitiva de substâncias alérgenas no subcutâneo. Muitos trials clínicos controlados tem mostrado que é muito efetivo na cura ( ou melhora) dos sintomas e sinais da alergia.A duração típica do tratamento é de 5 anos, mas pode se prolongar a 10 ou 15 anos.

Ocorrem mudanças na regulação das células T, favorecendo a supressão da produção de IgE. Anticorpos IgG bloqueadores são produzidas. Há um diminuição da sensibilidade dos órgãos afetados, pela diminuição da liberação de mediadores.

ALERGIAS RARAS

O corpo humano é uma incrível máquina, mas, como todas as máquinas, às vezes tem alguns defeitos de fabricação. Para algumas pessoas, atividades completamente comuns, como segurar o próprio filho ou tomar banho podem ser doloridas ou até impossíveis. Conheça as dez alergias mais estranhas do mundo!

10. ALERGIA AO FILHO RECÉM-NASCIDO

alergias bizarras

De acordo com a Associação Americana de Obstetras e Ginecologistas dos Estados Unidos, a penfigóide gestacional é um problema de pele caracterizado por bolhas no abdome e, em alguns casos, em outras regiões do corpo da mãe. As mães podem desenvolver esta condição durante o segundo ou terceiro trimestre de gravidez e depois do parto. Em casos mais raros, a criança pode também nascer com a alergia.

Joanne Mackie, de 28 anos, desenvolveu doloridas bolhas e uma estranha alergia logo após dar à luz a seu filho James. A mãe sentia tanta dor causada pelas alergias que não conseguia nem segurar o filho e tinha que cobrir os braços para pegá-lo. Depois de alguns meses, a alergia passou, mas Joanne ficou com cicatrizes escuras nos locais onde tinha bolhas.

9. ALERGIA A ÁGUA

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Conhecida como urticária aquagênica, a alergia à água afeta apenas uma pessoa em cada 23 milhões. A maior parte dos alérgicos à água ficam confinados em suas casas, não podendo entrar em contato com o líquido, pois são sensíveis aos íons encontrados na água não destilada, e têm que tomar cuidado até para beber água.

A estudante Ashleigh Morris é uma das poucas pessoas que têm a estranha condição. Até mesmo suar causa dor extrema à garota de 19 anos. Quando Morris entra em contato com a água, sua pele fica com eritemas avermelhados, que levam duas horas para passar. O maior contato que ela tem com a água é durante o banho, e ainda assim, em pequenas “sessões” de um minuto para se lavar, já que isso é uma atividade extremamente dolorida para a jovem.

8. ALERGIA A SEXO

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Pesquisadores descobriram que algumas mulheres são alérgicas ao sêmen do parceiro, condição chamada de alergia ao plasma seminal humano. Em casos raros, a resposta à alergia pode até levar à morte. Para resolver os problemas causados pela estranha alergia, a mulher tem que ter o apoio do parceiro: médicos aplicam amostras diluídas do sêmen do parceiro na vagina da mulher a cada vinte minutos, aumentando gradativamente a concentração de sêmen por várias horas. A melhor parte do curioso tratamento é o casal ter que fazer sexo de duas a três vezes por semana.

7. ALERGIA A MADEIRA

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O que você faria se desistisse do seu emprego estável e com um bom salário para trabalhar como carpinteiro e descobrisse que é alérgico a madeira? Pois foi isso que aconteceu com Dan Hill, que, por muita sorte, descobriu um tipo de madeira a que não era alérgico, e pôde continuar para seguir com seu sonho de trabalhar como carpinteiro com seu irmão.

As alergias à madeira variam de pessoas que têm alergia apenas a algumas árvores, mas algumas pessoas têm alergias a todo tipo de madeira, além de não poder tocar em papel ou até mesmo pegar em um lápis. As pessoas com esse tipo de alergia sofrem com problemas de pele semelhantes a queimaduras, além de tosse e espirros.

6. ALERGIA A EXERCÍCIOS FÍSICOS

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Eu acho que tenho este problema, pois toda vez que faço exercícios fico muito cansado. Brincadeira! Pode até parecer uma desculpa esfarrapada, mas algumas pessoas realmente têm alergias a exerícios. Cerca de mil pessoas no mundo inteiro têm essa condição, e podem sofrer choques anáfilaticos se fizerem atividades físicas mais pesadas.

Geralmente a alergia é desencadeada quando a pessoa come algum tipo de alimento específico antes do exercício ou até quando toma algum medicamento que possa causar alergias. A alergia pode causar um edema de glote, levando a dificuldade de respirar, engasgos, náusea a vômito.

5. ALERGIA A COMER MAÇÃS EMBAIXO DE UMA BÉTULA

alergias bizarras

Várias pessoas têm alergias a uma comida específica, mas a garotinha Grace Morley tem uma alergia extremamente bizarra: ela não é alérgica a maçãs nem às árvores chamadas bétulas, mas se ela comer uma maçã embaixo de um pé desta árvore ou próxima a uma, ela entra em choque anafilático, e pode morrer em poucos minutos.

4. ALERGIA AO SOL

alergias bizarras

Não é tão incomum as pessoas terem uma sensibilidade ao sol, mas um tipo específico, chamado de urticária solar, é extremamente raro e perigoso. A pessoa que tem a alergia fica com erupções na pele ao ser exposta a radiações ultravioleta, ou até mesmo à luz. Além disso, a alergia é tão forte que pode atingir a partes cobertas do corpo.

3. ALERGIA À VIDA MODERNA

alergias bizarras

Para quase todas as pessoas, é bastante comum falar ao celular, usar o microondas ou dirigir um carro. Mas qualquer uma dessas tarefas é quase impossível para Debbie Bird, que é alérgica à tecnologia moderna, uma eletrossensível. Ela é tão sensível ao campo eletromagnético criado por computadores, microondas e outros aparelhos que tem erupções cutâneas fortes e inchado das pálpebras se ela chegar perto de algum desses objetos.

Na Inglatera, onde Debbie vive, os médicos acreditam que as alergias têm uma ligação mais forte com uma saúde pouco resistente e os sintomas são atribuídos a característica psicossomáticas. Mas várias pessoas discordam, e afirmam que aproximadamente 500 pessoas têm o problema em todo o mundo.

2. ALERGIA A BEIJOS

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Esta alergia não significa que a pessoa tenha alguma sensibilidade à boca ou à língua de outra pessoa, e geralmente vem acompanhada de outra alergia a alimentos ou medicamentos. Geralmente o que acontece é que, ao beijar alguém, a pessoa entra em contato com possíveis resquícios de alguma comida ou medicamento ao qual é alérgico.

Em 2003, o estudante Jamiw Stewart teve um choque anafilático em um baile ao beijar a sua colega Liza Macfarquharn. Ele tinha alergia a nozes, e sua parceiro tinha acabado de comer exatamente isso!

1. ALERGIA A ROUPAS ÍNTIMAS

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Pessoas com esse tipo de alergia desenvolvem erupções, têm coceira e até mesmo bolhas. A alergia é causada pelos tecidos utilizados para fazer as roupas íntimas, e pode atingir mulheres e homens. O melhor modo de evitar a alergia é usar calcinhas e cuecas de boa qualidade, com agentes bactericidas e hipoalergênicas. Algumas pessoas acreditam que a cantora Britney Spears sofra desta doença.